Hipnose Clínica

O que é? O que não é? Verdades, mitos e informação sobre esta forma de terapia.

sexta-feira, agosto 04, 2006

É natural...

O estado de transe hipnótico não é "mágico" nem artificial. É um estado alterado de consciência que todas as pessoas normais atingem naturalmente, todos os dias. Nos instantes antes de acordar e de adormecer, ao ficarmos "pasmados" ao ponto de terem de nos chamar várias vezes até ouvirmos, ao ficarmos com a atenção totalmente concentrada numa actividade ao ponto de nem sentirmos o tempo passar... são estados de transe hipnótico. Portanto a sensação de estar hipnotizado não é nova nem desconhecida, mas sim algo a que o nosso corpo e a nossa mente estão naturalmente habituados.

Esse estado de transe, que nos é natural, é útil em termos clínicos na medida em que permite que o terapeuta comunique com o paciente de uma forma muito directa, com a atenção muito focalizada e com a mente livre de distracções.

Contudo, e uma vez que o nosso transe natural surge em ocasiões diversas e de forma espontânea, na prática clínica é necessária a utilização de técnicas que façam surgir esse estado, de forma a ser possível proceder ao tratamento. No fundo, o que um hipnoterapeuta faz é aplicar técnicas que despertam no paciente um estado que lhe é natural, mas que é necessário que surja no momento da consulta para que possa ser usado ao serviço de uma finalidade terapêutica.

4 Comentários:

  • At 3:15 da tarde, Blogger quarkup said…

    se percebi o tema principal do blog é a hipnose ...
    toda a pessoa pode ser hipnotizada??
    não estou a falar deste tipo de hipnose que tu falaste neste post que muitas vezes passo por ele quando estou a estudar , as pessoas estão a falar cmg e so passado algum tempo e k me apercebo de tal .
    uma pergunta estar muitas vezes neste estado de hipnose é benéfico ??

     
  • At 9:38 da manhã, Blogger Isabel T. Correia said…

    Olá quarkup,

    Não é especialmente benéfico nem especialmente prejudicial, é natural, como dormir é natural!
    Mas, se vires bem, fica uma sensação bem boa de que se esteve numa viagem gratuita, só pena que pouco recordada.

    LPontes

     
  • At 1:56 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    «Uma vez que este tipo de transe muito profundo não é utilizado em hipnose clínica, nenhum terapeuta credenciado o vai induzir num paciente (além de ser contra o seu código de ética profissional, não tem qualquer utilidade em termos clínicos e não serve de forma alguma os interesses do paciente).» Estas são palavras suas, as quais exprimem uma profunda ignorância a respeito da verdadeira Hipnose Clínica.

    Estes disparates só podem ser proferidos por quem não entende e/ou percebe o significado da terapêutica sustentada na Hipnose, quanto à sua vertente clínica.

    O que a senhora apregoa no seu blog não é hipnose, mas, sim, sugesteologia, alicerçada um pouco nas terapias estratégicas de Milton Erickson, mas isso não é hipnose! Considerar o estado alterado de consciência (letargia) como sendo hipnose é querer enganar os demais.

    A verdadeira Hipnose Clínica trabalha o inconsciente de forma profunda, no estado sonambúlico (ondas Delta), se assim não ocorrer nunca poderá garantir a cura a ninguém. Isto significa, que se tem forçosamente que induzir o estado profundo, e não éticamente reprovável (que lhe vendeu essa ideia enganou-a). Reprovável é induzir às pessoas que estiveram sob hipnose quando elas se mantiveram perfeitamente conscientes. E os perigos existem, pois facilmente lhes induzem falsas memórias, quando, na verdade, a matéria analítica não emergiu do inconsciente, mas, sim, do lado imaginativo do consciente.

    Para terminar, apelo à vossa inteligência para que sejam honestos e sinceros, evitem falar de matérias que não dominam, pois farão um grande favor à verdadeira Hipnose Clínica.

    Bem Haja!

     
  • At 7:45 da tarde, Anonymous Patrícia Nunes said…

    Caro "anónimo", porque é que não se identifica?

    Vejo pelo seu discurso que o que eu digo são "disparates", venho para aqui "apregoar" e por aí fora... mas o que me preocupa é o facto de dizer que se fizesse as coisas como você diz, poderia "garantir a cura".

    Garantir uma cura com hipnose é a pior das charlatanices. Levar o paciente a um transe de tal ordem em que perde a memória e a consciência é profundamente errado ética e moralmente.

    Porque é que nenhuma das suas teorias é ensinada aos alunos nem praticada pelos profissionais da London College of Clinical Hypnosis? (Pois é, se calhar não sou nenhuma curiosa armada em esperta e a mandar uns bitaites acerca de uma matéria que não domino.)

    Lamento, mas quem tem uma visão distorcida e sem ética da hipnose, não sou eu.

    É natural que não se queira identificar.

     

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