Deixar de fumar
É provavelmente o tratamento mais “publicitado” no âmbito da hipnose clínica.
Funciona? Sim, mas nem sempre.
É importante explicar que o terapeuta não faz com que o paciente perca a vontade de fumar. Nem convence o paciente a deixar de fumar.
O paciente procura a hipnose (ou outro método) quando decide deixar de fumar. No momento em que toma essa decisão, o fumador está motivado para alcançar esse objectivo. E a hipnose funciona precisamente com base na motivação do paciente. Se ele não quiser deixar de fumar, a hipnose não o vai obrigar.
O que acontece é que, se o paciente desejar deixar de fumar, a hipnose vai não só potenciar essa motivação (aumentando significativamente o efeito desta ao nível do comportamento), como vai, principalmente, fazer com que o período de desintoxicação do organismo e de libertação do vício seja ultrapassado com menos ansiedade, menos sofrimento e menos comportamentos de substituição (por exemplo, vai diminuir a tendência para comer mais, tão comum em quem deixa de fumar). Isto faz com que diminua significativamente a probabilidade de uma recaída, pois os sintomas de privação, a ansiedade e os comportamentos de substituição são os principais responsáveis pela ocorrência de recaídas ou pela diminuição do consumo em vez da eliminação total do hábito.
Ao tomar a decisão de deixar de fumar, um fumador pode (e deve!) recorrer à hipnose para que o processo pelo qual vai passar seja o menos incómodo e o mais permanente possível. Ou seja, a hipnose faz com que seja mais fácil deixar o vício e mais difícil voltar a ele.
Regra geral, o tratamento para deixar de fumar faz-se em duas sessões: na primeira sessão o paciente pára de fumar (de acordo com a sua vontade), e a segunda sessão tem lugar duas ou três semanas depois, para se proceder a uma avaliação do processo, a uma análise dos níveis de ansiedade do paciente e para verificar se houve alguma recaída. Existem outras formas de, através da hipnose clínica, se tratar o vício do tabaco. Contudo, a que acabei de descrever é a mais habitual, pelo menos numa primeira abordagem.
Evidentemente que o sucesso desta terapia depende em grande parte da motivação do paciente (que nem sempre é real ou em medida suficiente), além de, naturalmente, depender também da capacidade técnica do terapeuta. Por essa razão, a taxa de sucesso não é muito elevada. Mas, ainda assim, é elevada o suficiente para que, ao tomar a decisão de perder o vício, um fumador considere a hipnose como uma das primeiras abordagens a experimentar, quanto mais não seja porque é uma terapia que ajuda a eliminar o vício sem recorrer a qualquer tipo de medicamentos ou administração de nicotina por outras vias (o que deixa a pessoa possivelmente livre do cigarro mas na mesma dependente da substância).
Funciona? Sim, mas nem sempre.
É importante explicar que o terapeuta não faz com que o paciente perca a vontade de fumar. Nem convence o paciente a deixar de fumar.
O paciente procura a hipnose (ou outro método) quando decide deixar de fumar. No momento em que toma essa decisão, o fumador está motivado para alcançar esse objectivo. E a hipnose funciona precisamente com base na motivação do paciente. Se ele não quiser deixar de fumar, a hipnose não o vai obrigar.
O que acontece é que, se o paciente desejar deixar de fumar, a hipnose vai não só potenciar essa motivação (aumentando significativamente o efeito desta ao nível do comportamento), como vai, principalmente, fazer com que o período de desintoxicação do organismo e de libertação do vício seja ultrapassado com menos ansiedade, menos sofrimento e menos comportamentos de substituição (por exemplo, vai diminuir a tendência para comer mais, tão comum em quem deixa de fumar). Isto faz com que diminua significativamente a probabilidade de uma recaída, pois os sintomas de privação, a ansiedade e os comportamentos de substituição são os principais responsáveis pela ocorrência de recaídas ou pela diminuição do consumo em vez da eliminação total do hábito.
Ao tomar a decisão de deixar de fumar, um fumador pode (e deve!) recorrer à hipnose para que o processo pelo qual vai passar seja o menos incómodo e o mais permanente possível. Ou seja, a hipnose faz com que seja mais fácil deixar o vício e mais difícil voltar a ele.
Regra geral, o tratamento para deixar de fumar faz-se em duas sessões: na primeira sessão o paciente pára de fumar (de acordo com a sua vontade), e a segunda sessão tem lugar duas ou três semanas depois, para se proceder a uma avaliação do processo, a uma análise dos níveis de ansiedade do paciente e para verificar se houve alguma recaída. Existem outras formas de, através da hipnose clínica, se tratar o vício do tabaco. Contudo, a que acabei de descrever é a mais habitual, pelo menos numa primeira abordagem.
Evidentemente que o sucesso desta terapia depende em grande parte da motivação do paciente (que nem sempre é real ou em medida suficiente), além de, naturalmente, depender também da capacidade técnica do terapeuta. Por essa razão, a taxa de sucesso não é muito elevada. Mas, ainda assim, é elevada o suficiente para que, ao tomar a decisão de perder o vício, um fumador considere a hipnose como uma das primeiras abordagens a experimentar, quanto mais não seja porque é uma terapia que ajuda a eliminar o vício sem recorrer a qualquer tipo de medicamentos ou administração de nicotina por outras vias (o que deixa a pessoa possivelmente livre do cigarro mas na mesma dependente da substância).